terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O que o Egito tem a ver com o campus de Juara...

Acho que todos nós estamos acompanhando atônitos a onda de protestos populares contra regimes considerados autoritários e ditadores. Começou pelo Egito e agora se espalha pelo mundo muçulmano. Esse fato é significativo nos dias atuais pois recoloca na cena política o povo como protagonista e sujeito de sua própria transformação. Nesse caso, a democracia se faz como argumento de luta e contestação rumo a uma mudança política. Pois bem, se esse fenômeno já é algo que nos surpreende vindo de onde vem, ja pensou algo similar, mas de proporções menores, ocorrendo aqui em Juara? É justamente isso que estamos presenciando em nosso campus. Os alunos movidos por esse sentimento de contestação, clamam por mudanças a partir do princípio da legitimidade e legalidade do processo eleitoral para escolha do coordenador(a) do campus de Juara. Em que pese as disputas e os interesses políticos por detrás do cargo de coordenador do campus, creio que estamos realmente vivenciando um momento ímpar na história dessa região, em especial, no movimento estudantil. Longe de julgar o mérito que envolve a legalidade do processo eleitoral, o que fica evidente é essa mobilização dos estudantes rumo a uma mudança. Isso pra mim é muito contundente para demarcar um espaço de inquietação coletiva e postura crítica diante de uma situação como essa. Enfim, o Egito reinaugura esse "novo" sentimento de contestação coletiva para supostas mudanças rumo ao respeito aos direitos mínimos de legitimidade. Outrosim, dissemina aqui em Juara sentimento similar que faz mover os estudantes a lutar por princípios igualmente relevantes para uma verdadeira democracia.

2 comentários:

  1. Muito bem colocado Professor, excelente artigo!
    Torço para que tudo se resolva com muita paz e diálogo!

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  2. Partindo desse olhar atento, enquanto acadêmico do campus, mesmo não participando ativamente dessas ações estudantis, este realmente é o cenário atual de nossa Universidade. Lutas que procuram se pautar na legitimidade para contestar decisões antidemocráticas e não menos autoritárias, como assim o dizem. Se o correto e o passível da aquiescência da maioria forem mesmo estes protestos e reivindicações dos acadêmicos da Unemat, penso e firmo minha opinião favorável ao bem-comum da Universidade e de uma real dignidade vivenciada e que de fato reafirme o estudante e os demais componentes da comunidade acadêmica enquanto merecedores de respeito e de um campus dinâmico e de qualidade para todos.

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Saudações...