quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Juara 7 de Setembro e o sol...

Realmente foi um belo desfile de comemoração de 7 setembro aqui em Juara. Fanfarras, carros alegóricos, soldados, e muito senso de civismo. Até ai, um desfile civico/militar que pode sim destacar Juara no cenário regional e estadual. Foi bonito! Por outro lado, ninguém merece aquele calor, não concordam. Quem estava lá procurou se esconder debaixo dos poucos toldos das lojas de uma das faces da avenido Arinos. Outros, encaram o sol a pique, com termômetros batendo na casa dos 36 graus, com sensação térmica de 43. Não a corpo que aguente nessas condições. Desde autoridades políticas, até militares e população, todos estavam incomodados com aquele mormaço. Os desmaios seriam inevitáveis, como de fato ocorreram. Enfim, uma bela festa, um desfile magnífico, mas um calor que realmente comprometeu o espetáculo. Isso, para não citar aqueles longos minutos de espera para a inauguração da estátua do pioneiro Zé Paraná. Aliás, uma homenagem realmente significativa, pois reconhece o legado desse pioneiro e eterniza a memória de um homem que iniciou aquilo que Juara é hoje. Mas enfim, o tal do calor não colaborou. Mas tiremos liçoes disso tudo. Sugiro que os próximos desfiles de 7 de Setembro aconteçam perto das 17h (tarde) até umas 21h(noite). É um horário cuja temperatura é mais agradável e com certeza possibilitará que muito mais pessoas prestigiem esse espetáculo. Enfim, ainda que o calor incomodasse bastante, foi um belo desfile, e um senso de civismo que ainda perputua no imaginário desse povo brasileiro de Juara. 

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Que é ser crítico?

Eu diria em breves palavras que seria ter o "dom" do diálogo com as nossas angústias". Nesse caso, dialogar é saber que toda crítica é apenas uma postura individual sobre qualquer coisa. E como tal, pode representar apenas um ponto de vista dentre inúmeros outros.

A critica pode se conceber tanto pelo discurso (oral ou escrito), como pelo "silêncio". Ouvir, mais do que falar, é um exercício critico. Logo, criticar é ter a exata noção de que se hoje somos críticos, podemos amanhã ser criticados.

É por isso que devemos ter o cuidado ao fazer certas críticas. Criticar por criticar, pouco ou nada contribui na construção daquilo que se quer mudar. Criticar tão somente no plano de um discurso vazio de conteúdo, alimenta o sentimento de pessimismo daqueles que não mais acreditam em retóricas calcadas em vocabulários refinados.

Infelizmente, vivemos num mundo cuja banalização da crítica transformou aqueles que "falam bem" em falsas celebridades, cujo limite daquilo que se fala não passa do céu da boca.

É claro que existem as excessões. Mas ta difícil achá-las por ai...

domingo, 20 de março de 2011

Namorar faz bem à saúde, diz ciência

O namoro tranquilo protege de problemas mentais e obesidade, e induz a manter um estilo de vida com menores condutas de risco e consumo abusivo de álcool e tabaco, conclui um recente estudo.

Muitos casais, com anos de convivência em uma relação estável e sólida, mas, às vezes cheias de problemas práticos como fazer compras, pagar contas e cumprir tarefas domésticas, costumam lembrar com saudade da época do namoro, quando viviam um para o outro sob o quente e doce abraço do amor.

"Por um lado tínhamos menos dinheiro. Por outro, mais tempo do que agora, mas éramos mais felizes e a vida parecia uma aventura", afirmam Javier e Elena, um veterano casal que, confessa, gostaria de sentir os suspiros do início, "quando eram apenas namorados e curtiam cada instante como se fosse o último".

Agora os cientistas acabam de descobrir uma razão adicional, mais relacionada aos problemas de saúde do que aos afãs do amor, para sentir saudades da doce etapa inicial de toda relação, na qual parece que tudo é possível e está prestes a ser descoberto, em que os relacionamentos parecem destinados a durar para sempre.

Pesquisadores do Departamento de Psicologia da Universidade da Flórida (EUA) constataram que os estudantes universitários que namoram firme têm vantagens para saúde similares as dos casados felizes, desde apresentarem menos depressão, ansiedade e estresse do que os solteiros, até menor risco de sofrer doenças graves e crônicas.

No estudo, o médico Scott Braithwaite e sua equipe de psicólogos, investigam se a saúde física e mental pode variar em função da relação romântica não matrimonial e se este tipo de relacionamento também protege de algumas condutas de risco.

As vantagens de uma relação estável

O estudo foi feito com a participação de 1.621 universitários com idades entre 18 e 25 anos. Eles responderam sobre o tipo de relação amorosa, se sofriam de problemas psicológicos e afetivos e transtornos da alimentação, se os resultados acadêmicos foram influenciados por gripes, lesões, problemas de sono, bronquite, otites e mononucleose.

Foi levado em consideração ainda o índice de massa corporal dos participantes, assim como o consumo de álcool, tabaco e drogas e a vida sexual durante o ano acadêmico.

Comprovou-se que os estudantes com namoro estável não só têm melhor saúde mental, mas menos sobrepeso e obesidade do que os que permanecem solteiros.

sexta-feira, 18 de março de 2011

A música embalando o pensamento...

Dizem os saudosistas que o romantismo sempre foi regado aos prazeres de uma música suave e sublime. Sempre acreditei nisso, pois acreditem, a música tem mesmo esse poder de inspirar e movimentar a imaginação rumo a mundos e possibilidades encantadas. A sabedoria oriental utiliza-se da música como instrumento terapêutico. Quem nunca ja não se deixou levar pela empolgação de música mais agitada. Ou mesmo, já se deixou anestesiar por música suave aos ouvidos. Existem também aquelas músicas que testam ao extremo nossa paixão. Bem ou mal, agitado ou suave, a música sempre será instrumento para embalar o pensamento. Pensar é uma arte que se movimenta pelo termômetro da motivação. A junção entre música e pensamento, nos move universos encantados, a mundos longínquos, a paixões sem limite. Nesses momentos, quero crer que a música embala o pensamento, no qual, impulsiona o sentimento do amor. Por isso, escute música, seja ela qual for, afinal, nosso espírito desse combustível. Por fim, deixo aqui uma pequena contribuição para os amantes de um tipo de música mais suave como eu. Deixo um clássico. Deixo a vocês Sting "Shape of my Heart". Procurem e escutem, ai saberão o que música é capaz de fazer com a imaginação de vocês.

terça-feira, 15 de março de 2011

Solidariedade ao povo japonês...

Assistir as cenas reais do terremoto seguido do tsunami no Japão mistura um pouco daquela sensação de espectador dos filmes de Hollywood, com as daquele cidadão que, num assalto, tem uma arma apontada pra cabeça e não pode fazer nada. Impotência talvez descreva melhor esse tipo de sensação.

Terrível, assustador, impressionante, são adjetivos que não conseguem descrever as cenas de horror vistas por bilhões de telespectadores pela TV. Fico pensando naqueles momentos cruciais entre a vida e a morte daqueles (as) que experimentaram minutos ou segundos de um apocalipse mortal. As cenas chocam pelo realismo.

E dessa vez não há a quem culpar. É a natureza se reorganizando em seu ínfimo e único espaço geográfico. Até agora, até os dias atuais, não existem sequer perspectiva de prevermos fenômenos como esse. Resta-nos então refletir sobre a nossa própria fragilidade diante de elementos ainda desconhecidos da experiência humana na terra. As cenas pela TV nos mostram o quão somos facilmente varridos do mapa. O quão somos nada diante de fenômenos que não somos capazes de combater com toda nossa tecnologia. E o que fazer?

Minha opinião é que devemos nos voltar para a nossa condição natural de sermos parte de um todo muito maior que a nossa compreensão intelectual pode mensurar. Fenômenos naturais como esse do Japão só nos mostram o quão somos apenas um pequeno detalhe na imensidão de algo que ainda não conhecemos.

Assistir essas cenas, o desespero, a morte, a destruição, a dor, tem o dever de nos causar igual sensação de tristeza e humildade. Deve acima de tudo, fazer a humanidade pensar que estamos ainda diante de muita coisa desconhecida nesse planeta, e qui sá, do universo. Enfim, presto aqui meu respeito e minha solidariedade ao povo japonês. Povo que já foi no passado vítima da estupidez de uma guerra mundial. Povo que agora é vitima da incrédula sorte da natureza.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O que o Egito tem a ver com o campus de Juara...

Acho que todos nós estamos acompanhando atônitos a onda de protestos populares contra regimes considerados autoritários e ditadores. Começou pelo Egito e agora se espalha pelo mundo muçulmano. Esse fato é significativo nos dias atuais pois recoloca na cena política o povo como protagonista e sujeito de sua própria transformação. Nesse caso, a democracia se faz como argumento de luta e contestação rumo a uma mudança política. Pois bem, se esse fenômeno já é algo que nos surpreende vindo de onde vem, ja pensou algo similar, mas de proporções menores, ocorrendo aqui em Juara? É justamente isso que estamos presenciando em nosso campus. Os alunos movidos por esse sentimento de contestação, clamam por mudanças a partir do princípio da legitimidade e legalidade do processo eleitoral para escolha do coordenador(a) do campus de Juara. Em que pese as disputas e os interesses políticos por detrás do cargo de coordenador do campus, creio que estamos realmente vivenciando um momento ímpar na história dessa região, em especial, no movimento estudantil. Longe de julgar o mérito que envolve a legalidade do processo eleitoral, o que fica evidente é essa mobilização dos estudantes rumo a uma mudança. Isso pra mim é muito contundente para demarcar um espaço de inquietação coletiva e postura crítica diante de uma situação como essa. Enfim, o Egito reinaugura esse "novo" sentimento de contestação coletiva para supostas mudanças rumo ao respeito aos direitos mínimos de legitimidade. Outrosim, dissemina aqui em Juara sentimento similar que faz mover os estudantes a lutar por princípios igualmente relevantes para uma verdadeira democracia.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A quem os políticos representam...

O título desse pequeno comentário pode soar um tanto contraditório, pois em tese, todo político deveria representar o povo a qual o legitimou a estar onde esta. No entanto, vejo muito falar em "articulações", "acordos", "alianças", etc. No entanto, não vejo nenhum político consultando sua "base eleitoral". Percebam que essa tal consulta se da de político para político e não de político para o povo. As vezes e, muito raramente, vejo alguns deles consultando sua "base partidária". Na teoria política, a "base" é aquilo que chamamos de sustentação popular, na qual, sustenta a representação de um determinado político. Daí o nome de "homem público representante do povo". Mas enfim, mera utopia aquilo que estou refletindo aqui. Até porque, o termo "base eleitoral" só ganha mesmo vizibilidade na hora do voto. Depois disso, a tal "base eleitoral" fica simplismente assistindo a distância as decisões dos "representantes do povo". Enfim, refletir não faz a ninguém né. Afinal, toda reflexão é um processo educativo que pode desencadear uma consciência critica dos cidadãos. Isso é tão importante numa democracia representativa, pois pode, de fato, recolocar o cidadão como um ator importante no processo político. Afinal, representado e representante devem ter a mesma sintonia.