terça-feira, 28 de dezembro de 2010
2011... desafios para as mulheres na política...
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
A prudência do silêncio diante do jogo político...
terça-feira, 23 de novembro de 2010
O que revela a parada gay de Juara...
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Esfarelando a Rodovia do Vale...
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Alfabetizando os idosos de Juara...
terça-feira, 19 de outubro de 2010
a política e seus reflexos polítcos...
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
O povo não pensa. Somente os indivíduos pensam...
Reinhold Niebuhr, teólogo moral protestante, no seu livro “O Homem Moral e a Sociedade Imoral” observa que os indivíduos, isolados, têm consciência. São seres morais. Sentem-se “responsáveis” por aquilo que fazem. Mas quando passam a pertencer a um grupo, a razão é silenciada pelas emoções coletivas. Indivíduos que, isoladamente, são incapazes de fazer mal a uma borboleta, se incorporados a um grupo, tornam-se capazes dos atos mais cruéis. Participam de linchamentos, são capazes de pôr fogo num índio adormecido e de jogar uma bomba no meio da torcida do time rival.
Indivíduos são seres morais. Mas o povo não é moral. O povo é uma prostituta que se vende a preço baixo.
De vez em quando, raramente, o povo fica bonito. Mas, para que esse acontecimento raro aconteça, é preciso que um poeta entoe uma canção e o povo escute: “Caminhando e cantando e seguindo a canção...”
Isso é tarefa para os artistas e educadores. O povo que amo não é uma realidade, é uma esperança.
(Rubem Alves)
Do livro: Conversas sobre política - Ed. Verus - 2002
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Hoje recomeçamos as aulas na Unemat
Hoje recomeçamos as aulas do curso de pedagogia. Inspirada pela semana pedagógica, nosso curso pretende aplicar logo de cara algumas alterações no campo da extensão, do estágio e da pesquisa. A ideía é sempre aperfeiçoar visando a melhoria da qualidade do curso como um todo. Enfim, esperamos que o início desse semestre seja consolidada pelo diálogo e o debate pedagógico visando assim ampliar a qualidade dos profissionais da educação que formamos.
Sejam bem vindos(as) todos(as) alunos da Pedagogia Unemat.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Semana Pedagógica - ouvindo a sociedade...
quarta-feira, 28 de julho de 2010
respondendo ao artigo da radio tucunaré - EDUCANDO/COLOCANDO LIMITES
Li seu artigo na coluna do site "radio tucunare". Interessante sua tese dos limites face a liberdade. Gostaria de poder me aprofundar mais dentro dessa análise fazendo uma contra-análise em direção oposta. Mas antes, talvez devessemos refletir sobre esse conceito que ja naturalizamos de "educação". Bom! minha tese é que a educação vem sofrendo de uma doença regenerativa que esta comprometendo sua base moral, ética e solidária. Falar em educação hoje implica em construir estratégias e mecanismos para sobrevivermos num mundo altamente competitivo e injusto. E nesse caso, a educação emerge dentro de um constexto de pura contradição, pois estamos presos a inúmeros fenômenos do tipo: consumo, vaidade, trabalho, religião, etc. Pensando dessa forma, creio que vivemos uma época onde as "educações" que se sobressaem na sociedade procuram justamente criar mecanismos de liberdade. A educação que mais vigora hoje não é a formal, não é a dos lares, mas sim, as das ruas, pois é nas ruas que temos contatos com esses fenômenos da sociedade. A regra e a norma, tal como os limites, causam certos traumas nos individuos desde crianças e na medida que o tempo vai passando cada vez mais as pessoas querem se libertar. Enfim, gostaria de refletir contigo sobre o sentido utópico que estamos imputando a "educação" hoje. Enfim, o que representa a educação hoje diante dos desafios colocados pela sociedade futura? São perguntas que ainda estão sem respostas. Mas seu artigo é um ponto interessante de reflexão.
Parabéns.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Amor ou Posse?
Cansar-se de uma posse é cansar-se de si próprio. (Pode-se também sofrer com o excesso; à necessidade de deitar fora, pode assim atribuir-se o nome lisonjeiro de «amor). Quando vemos sofrer uma pessoa aproveitamos de bom grado essa ocasião que se oferece de nos apoderarmos dela; é o que faz o homem caridoso, o indivíduo complacente; chama também «amor» a este desejo de uma nova posse que despertou na sua alma e tem prazer nisso como diante do apelo de uma nova conquista. Mas é o amor de sexo para sexo que se revela mais nitidamente como um desejo de posse: aquele que ama quer ser possuidor exclusivo da pessoa que deseja, quer ter um poder absoluto tanto sobre a sua alma como sobre o seu corpo, quer ser amado unicamente, instalar-se e reinar na outra alma como o mais alto e o mais desejável.
Enfim, quero apenas enfatizar que se é mesmo verdade que todo amor se reduz a posse, é igualmente sábia a máxima que diz que "toda posse se reduz com seu uso"... Entendam como quiserem...
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Tem cinema em Juara...
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Vem ai novo Código Florestal Brasileiro...
Enfim, como equacionar esse debate tão acirrado. Confesso que não sei. Até porque, o atual modelo de sociedade em que vivemos, pressiona a zonas produoras de alimentos a produzirem mais alimentos, até porque, a população mundial, só tende a aumentar.
O que virá nesse futuro Código Florestal, vai encaminhar o futuro da humanidade e do ecossistema. Dizem que é possível conciliar um Código que seja sustentável. Eu duvido muito. A questão nesse caso, é mais política que técnica. As vezes chego até a pensar que nem técnica é mais, mas o problema ambiental passou a ser de natureza cultural.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Para que serve a CRÍTICA afinal...?
Uma crítica deve se pautar pela abertura e diversidade de opiniões. Obviamente, quem critica, deve estar aberto a ser criticado. A crítica em si não pode se fechar numa verdade inquestionável. A crítica é sempre um instrumento de contraposição de idéias. Nunca poderá ser uma idéia única, melhor e ideal a ser "imposta" por quem a faz.
Enfim, criticar é um ato educativo e necessário em qualquer processo político e social. Quem vive a margem da crítica esta fadado ao erro e a ilusão demagógica de suas ações. Ser alvo de crítica enopobrece nossas ações. Fazer crítica, enaltece nosso papel individual e coletivo. Faça críticas, mas faça com abertura a também recebê-las. Criticar e ser criticado é parte desse movimento democrático que vai dizer que "os opostos se atraem". Dizem até que vem da Física!
quarta-feira, 26 de maio de 2010
O movimento estudantil da Unemat - Juara
terça-feira, 25 de maio de 2010
O poder e a política...
Creio que tais grupos políticos denigrem e maculam a verdadeira ética da política. E pra mim, a ética na política esta pautada no total comprometimento dos políticos com as demandas da população.
No entanto, a cada dia percebo que a ambição pelo poder político desvirtua o bom homem público.
Mas continuo defendendo que não é a POLÍTICA em si a grande vilã desse mal, mas sim, são aqueles(as), politicos, representantes do povo, que subvertem o interesse público em pról de seus interesses particulares.
É claro que toda regra existem suas excessões. Mas confesso que da pra contar nos dedos quem faz parte desse seleto e quase extinto grupo.
E é por acreditar nesses poucos bons políticos e por alimentar uma chama otimista, que eu ainda acredito na POLÍTICA como espaço real de transformação social.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
AMOR LÍQUIDO: sobre a fragilidade dos laços humanos
Bauman afirma que "
“Ao se comprometerem, ainda que sem entusiasmo, lembrem-se de que possivelmente estarão fechando a porta a outras possibilidades românticas talvez mais satisfatórias e completas”. Outro se mostra ainda mais sensível: “Em longo prazo, as promessas de compromisso são irrelevantes...” E assim, se você deseja relacionar-se, mantenha distância; se quer usufruir do convívio, não assuma nem exija compromissos. Deixe todas as portas sempre abertas.
O desafio esta posto. Então meus amigos(as), convidu-os a pensar nessa tese.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
resolução de conflitos... uma estratégia pedagógica...
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Até breve meu amigo...
sábado, 15 de maio de 2010
Reavivendo um debate legítimo de idéias - Douglas x Oseias....
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Internet e nossos instintos...
No mundo virtual não há nenhuma perversão nova, apenas as velhas modalidades que já assombravam as ruas da realidade. A diferença é que, na Internet, qualquer um pode exercer seu sadismo protegido pelo anonimato, na certeza da impunidade. Basicamente, a idéia é: “Se ninguém sabe quem eu sou, não só posso ser qualquer um, como posso fazer qualquer coisa”.
Mini-Curso: Gramsci e a filosofia da práxis
Prof. Dr. Marcos Del Roio
Livre-docente em Ciência Política, Faculdade de Filosofia e Ciências –
Universidade Estadual Paulista – UNESP,
Campus Marília
Doutor em Ciência Política – USP
PROMOÇÃO:
Programa de Pós-Graduação em Política Social – ICHS – UFMT
Departamento de Sociologia e Ciência Política – ICHS – UFMT
Data: 26 e 27/05/2010
Carga horária: 20 horas
Local: Auditório 2 do ICHS
INSCRIÇÕES: De 18 a 20/05, das 14 às 18h – Sala 28 do ICHS –
Mestrado em Política Social – Vagas limitadas
Informações: (65) 3615-8472
Objetivo do curso
O objetivo deste curso é oferecer uma visão avançada de conjunto da
filosofia política de Antonio Gramsci por meio da análise de seu método, de
universo categorial, expondo a sua gênese e contexto histórico.
Ementa
Abordagem da teoria política marxista, suas vertentes, suas elaborações mais
importantes e que guardam atualidade, realçando as formulações que destacam
o protagonismo dos trabalhadores.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Educadores, à ação!
“A educação no Brasil não funciona porque, enquanto ‘soluções’ abundam aos borbotões, não se enfoca seu principal problema. Nossa escola não vê que seu próprio objetivo, assim como seus meios – os de ‘passar’ informação sem considerar que cada indivíduo é um indivíduo, com suas peculiaridades, com sua história, suas condições de vida – são absoluta e irremediavelmente equivocados. É necessário compreender que o jovem tem querer próprio, que este jovem quer algo diverso do querer do adulto, e compreender que repetir fórmulas ‘como um papagaio’, sem digerir os conhecimentos, jamais o levará a construir conhecimentos, e nem mesmo sequer a elaborar a ‘conservação da informação’ tal como esse modelo pretende. E ainda, abordando uma outra perspectiva, estudar apenas porque se ganha um prêmio, ou porque se é castigado em caso contrário, remete ao modelo behaviorista ao qual nos referimos anteriormente, e se baseia numa concepção de educação como ‘treino’ e ‘adestramento’, ignorando o homem como ser cultural, ético, e que constrói sua própria história.
Resta, portanto, diante da desesperadora situação da educação brasileira, conclamar a universidade para que, em lugar de se isolar em seu Olimpo e voltar-se apenas para seus meandros, sua maratona de publicações, sua política interna, seus jogos internos de poder, abra-se verdadeiramente para a dolorosa realidade social de nosso país que clama por soluções, por conhecimento a orientar as políticas, por ética a fundamentar as decisões, e traga o saber acadêmico para mais perto das injustiças sociais. O pesquisador, o cientista, o acadêmico, o intelectual, têm antes de tudo um compromisso político, pelo lugar que ocupam. E esse compromisso se realiza com ações, com o agir embasado na reflexão teórica."O 13 de maio é mesmo uma data a ser comemorada?
A questão que se pode levantar a partir disso é: há ou não motivos para a comemoração do 13 de maio? A efeméride tem, sim, seu valor histórico. Ela comemora a vitória do movimento abolicionista e do parlamento brasileiro. A campanha abolicionista, um dos maiores movimentos cívicos da história do Brasil, ao lado da campanha pelas Diretas Já, atingiu o êxito no exato momento que a princesa Isabel assinou a célebre lei.
Por outro lado, é importante ter em mente que a história trata de fatos do passado, mas as interpretações desses fatos dependem da época em que elas são feitas. O significado dos fatos, portanto, varia de acordo com as gerações de historiadores que se debruçam sobre eles e, também, segundo a ideologia que está por trás de suas interpretações.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Unemat visita Frigorífico...
Acho essa iniciativa excelente e educativa. Quanto mais transparente for esse processo de eliminação do mal cheiro, mais a sociedade apoiará tal iniciativa. Esperamos que a empresa possa ter na sociedade um parceiro para ampliar sua atuação local com responsabilidade social e ambiental. Esperamos que todos os alunos estejam presentes nessa visita no próximo sabado. Até lá...
terça-feira, 11 de maio de 2010
Frigorífico Pantanal - Audiência Pública - I
sábado, 8 de maio de 2010
O que as escolas ensinam afinal...
Trocando em miúdos: a escola não leva em conta que as crianças aprendem fora dela...
Unemat -Juara - agora vai...
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Sobre a queda de braço entre professores e prefeitura...
quinta-feira, 6 de maio de 2010
O solo sagrado da Caixa Econômica Federal em Juara...
Audiência Pública - Frigorífico Pantanal
quarta-feira, 5 de maio de 2010
eu, meus alunos e minha postura...
terça-feira, 4 de maio de 2010
Luiz Gugelmin - o homem do desenvolvimento...
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Homenagem a Claude Lévi-Strauss...
O antropólogo Claude Lévi-Strauss morreu, aos 100 anos, em novembro de 2009...
Mesmo que tardio, fica aqui registrado, aqui das longinquas terras da amazônia, da pequena e pacata cidade de Juara, um tributo e homenagem áquele que ajudou o Brasil a se ver por dentro, a enxergar sua diversidade cultural e, acima de tudo, a valorizar sua cultura.
Neymar e o resgate do imaginário popular...
O Dunga... pelo bem da autoestima brasileira, chama os dois vai...
Promotores Populares...
Enfim, o curso é positivo pois anuncia para população instrumentos de participação para que ela lute pelo seus direitos.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
aula sobre Marx... a dialética que revela as contradições...
Enfim, creio que nessas condições, dar uma aula como essa, ainda que teórica, torna meu ofício muito prazeiroso. Fecho com chave de ouro essa semana. Onde fiz uma balanço da antropologia como necessidade ao pedagogo e revisitei o pensamento marxista, como condição crítica a qualquer educador.
Parabéns aos alunos da Unemat. Esta se formando uma massa crítica capaz de emitir opiniòes sobre qualquer tema.
Conversas de professores...
"Aquele que é um verdadeiro professor toma a sério somente as coisas que estão relacionadas com os seus estudantes - inclusive a si mesmo." (Nietzsche)
"Eu sonho com o dia em que os professores, em suas conversas, falarão menos sobre programas e pesquisas e terão mais prazer em falar sobre seus alunos." (Rubem Alves)
Vem ai o Dia das Diferenças...
Que o dia das diferenças reafirme a igualdade nas diferenças...
Ou como diz Boaventura de Sousa Santos (sociólogo português)
"Temos o direito a sermos iguais quando a diferença nos inferioriza. Temos o direito a sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza".
Exército e cidadania...
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Dinheiro para as democracias
projeto ficha limpa...
Enfim, sou favorável a esse projeto para simplesmente moralizar a política partidária brasileira.
A corrupção é algo que paraliza as políticas públicas de interesse social...
Enfim, é aguardar pra ver no que vai dar...
Entre o Lago e o Asfalto da Unemat
Confesso que estou preocupado com a situação do enximento do lago próximo a Unemat e Escola agrícola. Não me convenceu a justificativa dada pela Empresa Águas de Juara de que o mal cheio e situação da água preta, é devido ao depósito de detritos antigos e ao represamento da água.
Creio que existe algo de estranho nisso. Enfim, espero que os profissionais responsáveis saibam lidar com esse problema com responsabilidade. E que o planejamento inicial das obras de asfaltamento sejam mantidas naquela região.
Por outro lado, é triste chegar naquele local e constatar um crime ambiental ali existente. Mal cheiro, água preta e esgoto "in natura" a céu aberto. A natureza mais uma vez, foi a vitima de situações como essa.
Lamentável.
sábado, 24 de abril de 2010
A INFELICIDADE COMO CONDIÇÃO HUMANA
De acordo com o pensamento Freudiano, os homens estão condenados a serem infelizes ou, ao menos, não gozar de uma felicidade plena. A idéia de que o homem seja feliz não esta posto na sua raiz histórica. Freud, psicanalista por convicção, dizia que a felicidade é um problema individual e cada um deveria procurar, por si, tornar-se feliz.
Tais dizeres podem soar um tanto provocativo aos olhos de um cristão. Bom! essa não é nossa intenção. Pelo contrário, desejamos aqui refletir com nossos leitores sobre a razão que nos move inconsciente rumo a felicidade, mas que, nos coloca diariamente mais perto da infelicidade.
Freud pergunta se os seres humanos podem realmente alcançar a felicidade e mantê-la no seu estado puro. Diz Freud ainda que o máximo que a humanidade consegue é usufruir de uma felicidade passageira, resultante de momentos isolados da vida.
Mas me coloco então a pensar criticamente a partir desse modelo teórico de Freud. Pois bem, se é falsa a idéia de Freud que estamos mais próximos da infelicidade do que da felicidade, porque então os momentos de felicidades são tão raros, ao passo que os momentos de infelicidade são tão freqüentes?
A meu ver, devemos ao menos pensar sobre essa idéia de Freud que nos aproxima de seres humanos com poucas experiências de felicidade no mundo. O sofrimento esta na raiz do processo histórico das relações humanas. O duro é que naturalizamos o sofrimento como condição para dar sentido as nossas realizações pessoais.
Minha hipótese é que existe uma relação muito contraditória entre felicidade e liberdade. O fato é que o mundo hoje acentuou a necessidade dos homens limitarem a sua liberdade. Afinal, levado ao extremo de sua realização, a liberdade plena, numa sociedade tão diferente como a nossa, tenderia a levar a humanidade a sua aniquilação total.
O que me preocupa nessas análises freudianas é o fato de que ele afirma categoricamente que os impulsos agressivos fazem parte da natureza humana. Para conter essa agressividade dos indivíduos é preciso aproximá-los dos sentimentos de amor, carinho e solidariedade.
Portanto, se a condição humana nos remete a um estado continuo de infelicidade, cuja liberdade é apenas uma vaga experiência prática, creio que é só no processo de radicalização da sensibilidade do indivíduo, que conseguiremos ter surtos permanentes de felicidade. Afinal, se a infelicidade é segundo Freud, a raiz da condição humana, o amor e a solidariedade seria nossa loucura.
Oseias Carmo Neves – sociólogo e professor da Unemat/Juara – oseias@hotmail.com