domingo, 20 de março de 2011

Namorar faz bem à saúde, diz ciência

O namoro tranquilo protege de problemas mentais e obesidade, e induz a manter um estilo de vida com menores condutas de risco e consumo abusivo de álcool e tabaco, conclui um recente estudo.

Muitos casais, com anos de convivência em uma relação estável e sólida, mas, às vezes cheias de problemas práticos como fazer compras, pagar contas e cumprir tarefas domésticas, costumam lembrar com saudade da época do namoro, quando viviam um para o outro sob o quente e doce abraço do amor.

"Por um lado tínhamos menos dinheiro. Por outro, mais tempo do que agora, mas éramos mais felizes e a vida parecia uma aventura", afirmam Javier e Elena, um veterano casal que, confessa, gostaria de sentir os suspiros do início, "quando eram apenas namorados e curtiam cada instante como se fosse o último".

Agora os cientistas acabam de descobrir uma razão adicional, mais relacionada aos problemas de saúde do que aos afãs do amor, para sentir saudades da doce etapa inicial de toda relação, na qual parece que tudo é possível e está prestes a ser descoberto, em que os relacionamentos parecem destinados a durar para sempre.

Pesquisadores do Departamento de Psicologia da Universidade da Flórida (EUA) constataram que os estudantes universitários que namoram firme têm vantagens para saúde similares as dos casados felizes, desde apresentarem menos depressão, ansiedade e estresse do que os solteiros, até menor risco de sofrer doenças graves e crônicas.

No estudo, o médico Scott Braithwaite e sua equipe de psicólogos, investigam se a saúde física e mental pode variar em função da relação romântica não matrimonial e se este tipo de relacionamento também protege de algumas condutas de risco.

As vantagens de uma relação estável

O estudo foi feito com a participação de 1.621 universitários com idades entre 18 e 25 anos. Eles responderam sobre o tipo de relação amorosa, se sofriam de problemas psicológicos e afetivos e transtornos da alimentação, se os resultados acadêmicos foram influenciados por gripes, lesões, problemas de sono, bronquite, otites e mononucleose.

Foi levado em consideração ainda o índice de massa corporal dos participantes, assim como o consumo de álcool, tabaco e drogas e a vida sexual durante o ano acadêmico.

Comprovou-se que os estudantes com namoro estável não só têm melhor saúde mental, mas menos sobrepeso e obesidade do que os que permanecem solteiros.

sexta-feira, 18 de março de 2011

A música embalando o pensamento...

Dizem os saudosistas que o romantismo sempre foi regado aos prazeres de uma música suave e sublime. Sempre acreditei nisso, pois acreditem, a música tem mesmo esse poder de inspirar e movimentar a imaginação rumo a mundos e possibilidades encantadas. A sabedoria oriental utiliza-se da música como instrumento terapêutico. Quem nunca ja não se deixou levar pela empolgação de música mais agitada. Ou mesmo, já se deixou anestesiar por música suave aos ouvidos. Existem também aquelas músicas que testam ao extremo nossa paixão. Bem ou mal, agitado ou suave, a música sempre será instrumento para embalar o pensamento. Pensar é uma arte que se movimenta pelo termômetro da motivação. A junção entre música e pensamento, nos move universos encantados, a mundos longínquos, a paixões sem limite. Nesses momentos, quero crer que a música embala o pensamento, no qual, impulsiona o sentimento do amor. Por isso, escute música, seja ela qual for, afinal, nosso espírito desse combustível. Por fim, deixo aqui uma pequena contribuição para os amantes de um tipo de música mais suave como eu. Deixo um clássico. Deixo a vocês Sting "Shape of my Heart". Procurem e escutem, ai saberão o que música é capaz de fazer com a imaginação de vocês.

terça-feira, 15 de março de 2011

Solidariedade ao povo japonês...

Assistir as cenas reais do terremoto seguido do tsunami no Japão mistura um pouco daquela sensação de espectador dos filmes de Hollywood, com as daquele cidadão que, num assalto, tem uma arma apontada pra cabeça e não pode fazer nada. Impotência talvez descreva melhor esse tipo de sensação.

Terrível, assustador, impressionante, são adjetivos que não conseguem descrever as cenas de horror vistas por bilhões de telespectadores pela TV. Fico pensando naqueles momentos cruciais entre a vida e a morte daqueles (as) que experimentaram minutos ou segundos de um apocalipse mortal. As cenas chocam pelo realismo.

E dessa vez não há a quem culpar. É a natureza se reorganizando em seu ínfimo e único espaço geográfico. Até agora, até os dias atuais, não existem sequer perspectiva de prevermos fenômenos como esse. Resta-nos então refletir sobre a nossa própria fragilidade diante de elementos ainda desconhecidos da experiência humana na terra. As cenas pela TV nos mostram o quão somos facilmente varridos do mapa. O quão somos nada diante de fenômenos que não somos capazes de combater com toda nossa tecnologia. E o que fazer?

Minha opinião é que devemos nos voltar para a nossa condição natural de sermos parte de um todo muito maior que a nossa compreensão intelectual pode mensurar. Fenômenos naturais como esse do Japão só nos mostram o quão somos apenas um pequeno detalhe na imensidão de algo que ainda não conhecemos.

Assistir essas cenas, o desespero, a morte, a destruição, a dor, tem o dever de nos causar igual sensação de tristeza e humildade. Deve acima de tudo, fazer a humanidade pensar que estamos ainda diante de muita coisa desconhecida nesse planeta, e qui sá, do universo. Enfim, presto aqui meu respeito e minha solidariedade ao povo japonês. Povo que já foi no passado vítima da estupidez de uma guerra mundial. Povo que agora é vitima da incrédula sorte da natureza.