terça-feira, 23 de novembro de 2010

O que revela a parada gay de Juara...

Os costumes, ligado a tradição e a cultura moral/religiosa, são os aspectos desencadeadores daquilo que chamo de "demagogia do preconceito". Digo demagogia porque em tempos modernos, não convém ter preconceitos, daí, essa generalização de que ninguém tem preconceito de nada e no mundo de hoje pode-se tudo. A meu ver, pura demagogia ou retórica de discurso. O que de fato temos são preconceitos irrustidos sobre os diferentes. A parada gay de Juara foi um tipico exemplo de espetáculo da mediocridade. Primeiro, pelo senso de ridiculo que os gays ali presentes sofreram do público nas calçadas. Segundo, pela falta de amadurecimento cultural das pessoas que insistem em tornar os gays alvo de humilhação, aberração e chacota. O espetáculo do ridículo encenado na parada gay, revelou duas coisas importantes: é difícil ser diferente num mundo de iguais; e que consciência se faz com educação, não com espetáculo. Se queremos avançar em nosso amadurecimento intelectual, temos que conquistar nossos espaços de forma estratégica e de acordo com nosso modo de vida. Copiar modelos ou mesmo, ficar preso a idéia tradicionais, ao meu ver, só alimenta aquilo que queremos destruir: o preconceito.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Esfarelando a Rodovia do Vale...

Passei esses dias pela rodovia do Vale que liga Juara a rodovia de acesso a Juina... Pra quem viu essa rodovia sendo construída, enfrentou os obstáculos naturais, antes e durante a obra, chega a dar pena, a situação que se encontra hoje. Não sou técnico, mas como leigo, arrisco a dizer que houve uma falha amadora na compactação do solo, fazendo-o ceder, e com isso, levar o asfalto a deteriorar. Uma pena, para uma construação tão aguardada como essa. A meu ver, a situação triste em que se encontra a rodovia do vale só tende a piorar com o aumento do fluxo de automóveis e caminhões. Ficar apenas lamentando não vai resolver. Apelar para as autoridades políticas pode ser um meio de pressão. Mas creio que diante do disperdício de dinheiro público, diante da importância da obra, diante da qualidade comprometida da obra, só existe um caminho eficaz para resguardar o interesse público dessa obra. E o caminho é o ministério público. A de se respeitar não apenas o dinheiro público investido, mas aqueles(as) que contrinuiram do seu bolso para que essa obra fosse o sonho de um novo tempo para a região. Infelizmente, esse sonho pode virar um pesadelo.