quarta-feira, 28 de julho de 2010

respondendo ao artigo da radio tucunaré - EDUCANDO/COLOCANDO LIMITES

Saudações Simoni...

Li seu artigo na coluna do site "radio tucunare". Interessante sua tese dos limites face a liberdade. Gostaria de poder me aprofundar mais dentro dessa análise fazendo uma contra-análise em direção oposta. Mas antes, talvez devessemos refletir sobre esse conceito que ja naturalizamos de "educação". Bom! minha tese é que a educação vem sofrendo de uma doença regenerativa que esta comprometendo sua base moral, ética e solidária. Falar em educação hoje implica em construir estratégias e mecanismos para sobrevivermos num mundo altamente competitivo e injusto. E nesse caso, a educação emerge dentro de um constexto de pura contradição, pois estamos presos a inúmeros fenômenos do tipo: consumo, vaidade, trabalho, religião, etc. Pensando dessa forma, creio que vivemos uma época onde as "educações" que se sobressaem na sociedade procuram justamente criar mecanismos de liberdade. A educação que mais vigora hoje não é a formal, não é a dos lares, mas sim, as das ruas, pois é nas ruas que temos contatos com esses fenômenos da sociedade. A regra e a norma, tal como os limites, causam certos traumas nos individuos desde crianças e na medida que o tempo vai passando cada vez mais as pessoas querem se libertar. Enfim, gostaria de refletir contigo sobre o sentido utópico que estamos imputando a "educação" hoje. Enfim, o que representa a educação hoje diante dos desafios colocados pela sociedade futura? São perguntas que ainda estão sem respostas. Mas seu artigo é um ponto interessante de reflexão.
Parabéns.